A dor afeta sua vida. Isso perturba gravemente seus níveis de sono, humorismo e energia.
A dor tem benefícios adaptativos inconfundíveis, agindo como um mensageiro valioso que traz informações ao nosso cérebro sobre o que está errado com nosso corpo. Se a dor aguda pode ser interpretada como uma dor boa, que nos alerta para os perigos e nas leva a evitar eventos ou situações prejudiciais ao nosso corpo, então a dor crônica não parece ter nenhum benefício ou alerta para nos adaptar à situação ambiente. O que causa exatamente o oposto: deficiência, sofrimento e depressão. Consequentemente, não é de surpreender que haja grande interesse da comunidade científica global em entender melhor os mecanismos da dor e como podemos tratá-la no futuro.
Existem várias maneiras de rotular a dor, uma delas é determinada pela duração da manifestação física da dor. Neste caso, pode ser aguda ou crônica. Há também uma categorização baseada no mecanismo que produz a dor. Abaixo estão os três tipos mais comuns.
▪ Dor Nociceptiva : é a dor causada por uma ferida ou dano tecidual.
▪ Dor Neuropática: ao contrário da anterior, origina-se de uma lesão sofrida pelo sistema nervoso central ou periférico.
▪ Dor Nociplásica: causada pelo aumento da sensibilidade do sistema nervoso central após a lesão ou seja, a dor persiste mesmo após a cicatrização da ferida. Sendo uma dor de aspectos desproporcionais o que torna sua explicação mais complexa.
Embora alguns tipos de dor sejam mais resistentes aos medicamentos, há tratamento. É muito importante ter uma equipe médica qualificada para avaliar os casos de dor.
Importante lembrar: a dor sempre é sinal de que algo no organismo não vai bem, seja um órgão específico, ou a própria mente em sofrimento. A dor crônica deve ser encarada como doença com sérios riscos para a saúde. Por tudo isso é fundamental buscar auxílio médico.