A dor é um dos mecanismos mais inteligentes do corpo humano. Ela funciona como um alarme, avisando que algo não está certo e que precisamos agir. O problema é que, quando ignoramos esses sinais, esse “alarme” começa a tocar cada vez mais alto, até se tornar impossível de ignorar.
Na ortopedia, vemos diariamente pessoas que conviveram com dor por meses (ou até anos) antes de buscar ajuda. Muitas delas chegam dizendo:
“Achei que ia passar sozinho…”
“Era só um incômodo no começo…”
Infelizmente, esperar demais pode transformar uma dor simples em uma dor crônica, aquela que dura mais de 3 meses e passa a afetar não só o corpo, mas também o sono, o humor e a qualidade de vida.
Quando o corpo sente dor e não recebe tratamento, ele se adapta para continuar funcionando. Essas adaptações podem incluir mudar a forma de andar, sobrecarregar outras articulações ou até evitar certos movimentos. O resultado? Mais desgaste e novos problemas.
Com o tempo, o que era um incômodo leve pode evoluir para:
Você não precisa esperar que a dor se torne insuportável para buscar ajuda. Fique atento a sinais como:
O tratamento precoce de dores musculoesqueléticas (especialmente nos pés, tornozelos e joelhos) aumenta as chances de recuperação total e diminui o tempo de reabilitação.
Com uma avaliação detalhada, é possível identificar a causa real do problema e criar um plano personalizado de tratamento seja fisioterapia, ajustes posturais, palmilhas personalizadas ou outros recursos da ortopedia moderna.
Dor crônica não precisa ser uma sentença. Quanto antes você ouvir o seu corpo e procurar um especialista, maiores são as chances de retomar sua vida ativa e sem limitações.