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Dr. Marcelo Cruz Ortopedia e Traumatologia

Como ocorre a dor crônica?

Postado por Dr. Marcelo Cruz em 22/08/2022

A dor crônica é aquela que persiste por mais de 3 meses ou que permanece após 1 mês da resolução de uma lesão, geralmente indica disfunção do sistema nervoso ou das fibras nervosas do membro afetado, e na maioria dos casos ocorre em associação com uma doença crônica.

Cerca de um terço da população experimentará alguma forma de dor crônica durante a vida. O número de pessoas que sofrem de dores na coluna, nas articulações, reumatismo, câncer, inflamação de órgãos internos e outros problemas que podem levar à dor crônica, está aumentando.

Como ocorre?

Dor é a sensação que surge quando há uma ameaça de dano tecidual. Sentir é necessário para manter a integridade do organismo. Quando o tecido é traumatizado, substâncias químicas são liberadas no local e é imediatamente detectado pelas terminações nervosas. Estas acionam um impulso elétrico que viaja para a parte posterior da medula espinal. Nessa área, um grupo especial de neurônios é responsável por transmitir o impulso ao córtex cerebral, a área responsável pela cognição. Lá, os impulsos serão sentidos, localizados e interpretados.

Por um lado, o organismo precisa da dor para se proteger, mas o processo não pode continuar. Por isso, o mecanismo de supressão da dor é tão importante para a sobrevivência de um organismo quanto os circuitos responsáveis ​​por sua percepção. Se não fosse por ele, a dor da pequena ferida teria continuado durante todo o processo de cicatrização.

A dor crônica pode ser causada por distúrbios dos sistemas responsáveis ​​pela percepção e inibição da dor. Por exemplo, a fibromialgia, um distúrbio debilitante que causa dor muscular crônica, que muitas vezes não é diagnosticada pelos médicos, agora é considerada o resultado de um distúrbio nos mecanismos de supressão da dor.

Quando os sinais de dor são gerados repetidamente, os circuitos neurais sofrem alterações eletroquímicas que os tornam hipersensíveis aos estímulos e mais resistentes aos mecanismos de supressão da dor. Isso resultou em uma "memória dolorosa".

Os fatores psicológicos podem aumentar a dor persistente. Portanto, a dor crônica pode parecer desproporcional aos processos físicos identificáveis. A dor crônica comumente pode provocar ou exacerbar problemas psicológicos (p. ex., depressão, ansiedade). A distinção entre a causa psicológica e o efeito costuma ser difícil, mas se a dor, a depressão e a ansiedade coexistem, muitas vezes exacerbam a experiência geral da dor.

Vários fatores no ambiente do paciente (por exemplo, família, amigos) podem reforçar comportamentos que perpetuam a dor crônica.

Tratamento

O tratamento para a dor crônica é individualizado, orientado de acordo com as necessidades de cada pessoa, e deve ser feito por médicos especialistas em dor.

Dr. Marcelo Cruz é Ortopedista e traumatologista.
Membro ABTPé e SBOP.
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